Impacto do controle do mexilhão-dourado no custo de produção de tilápia em tanques-rede
Costa, Jesaías Ismael daMartins, Maria Inez EspagnoliAyroza, Daercy Maria Monteiro de Rezende
Este trabalho avaliou o impacto econômico do controle do mexilhão-dourado na criação detilápia-do-nilo em tanques-rede de diferentes volumes e escalas de produção. Foram selecionadas 12 pisciculturas situadas no reservatório Ilha Solteira, no rio Paraná (SP/MS), e em Canoas II e Chavantes, no rio Paranapanema (SP/PR). As informações de desembolsos e capital necessários para calcular o custo do controle do mexilhão foram obtidas por meio de questionário apresentado aos piscicultores. Foram contabilizados os gastos com mão de obra, manutenção e depreciação da infraestrutura e equipamentos utilizados na limpeza; manutenção e depreciação adicional dos tanques-rede; e energia elétrica ou combustível gastos em serviços de limpeza. As empresas de grande porte foram as que tiveram os menores custos incrementais, independentemente do volume dos tanques-rede. A depreciação e a manutenção dos tanques-rede foram os fatores que mais impactaram o custo para o controle de mexilhão, a uma taxa média de 69,89%. O menor custo incremental foi observado nas pisciculturas de grande porte (R$ 0,45 kg fish-¹), seguido das de médio e pequeno porte (R$ 1,00 kg fish-¹). O impacto econômico médio foi de 11,48% (grande porte),27,25% (médio porte) e 25,81% (pequeno porte). Considerando o volume dos tanques-rede esse impacto variou entre 7,83% em tanques de 108 m³ e 19,22% em tanques de 6 m³.(AU)
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