VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 417-425

Níveis crescentes de proteína bruta em dietas práticas para camarão-da-amazônia

Santos, Lilian Dena dosCagol, LuanaHeldt, AdemirCampagnolo, RodrigoBallester, Eduardo Luis Cupertino

O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho do camarão-da-amazônia, Macrobrachium amazonicum, alimentado com dietas práticas contendo níveis crescentes de proteína bruta. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos avaliados corresponderam aos seguintes níveis de proteína bruta, com base na matéria seca, na dieta: 200, 250, 300, 350 e 400 g kg-1. As unidades experimentais estavam em um sistema de recirculação com filtro mecânico e biológico, de modo a manter a qualidade da água em níveis adequados para o cultivo de camarões. Ao final do experimento, a sobrevivência média variou de 84,8 a 91,3%, não sendo observadas diferenças entre os tratamentos (p>0,05). Os resultados demonstram um crescimento quadrático para peso final, ganho de peso, comprimento final e crescimento em comprimento com o aumento dos níveis de proteína bruta na dieta. Os juvenis alimentados com dietas contendo 370 e 348 g kg-1 de proteína bruta alcançaram maior ganho de peso e crescimento em comprimento, respectivamente (p <0,05). A composição corporal dos camarões-da-amazônia foi influenciada pelos níveis de proteína bruta na dieta, em que o nível de 350 g kg-1 causou aumento nos teores de umidade e redução na deposição de proteína bruta (p <0,05) comparado com o nível de 200 g kg -1. Recomenda-se o fornecimento de 370 g de proteína bruta por kg de dieta para juvenis de M. amazonicum.(AU)

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