Fração solúvel de hidrolisado proteico de sardinha na alimentação do jundiá
Venturin, AndréGonçalves, André Fernando NascimentoOliveira, Nandara Soares deSkoronski, EvertonPessatti, Marcos LuizFabregat, Thiago El Hadi Perez
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inclusão da fração solúvel do hidrolisado proteico de sardinha sobre a estabilidade das dietas e a excreção de amônia de juvenis de jundiá. Foram elaboradas sete dietas experimentais com as frações solúveis dos hidrolisados de músculo e vísceras de sardinha. A determinação da estabilidade do pellet na água foi medida em intervalos de tempo diferentes (5 min, 10 min, 20 min, 30 min, 1 h e 1,5 h). A determinação de amônia total foi realizada a cada cinco horas. Como resultado do teste de estabilidade foi detectado diferença significativa somente no período de 5 minutos, onde a dieta contendo 20% de hidrolisado solúvel de musculo teve maior taxa de lixiviação em comparação com a dieta controle. A partir de 10 horas de observação, a concentração de amônia foi maior no controle em relação aos outros tratamentos. O hidrolisado proteico de resíduo de sardinha tem grande potencial para ser utilizado nas rações do jundiá. A inclusão de até 10% da fração solúvel de hidrolisados de músculo e de vísceras de sardinha não afeta a estabilidade das dietas, porém reduz a excreção de amônia, minimizando o impacto ambiental.(AU)
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