Distribuição do agulhão negro no atlântico sul e equatorial e potencial de estratégia de manejo espacial
Oliveira, Ítala Alves deHazin, Humberto GomesHazin, Fábio Hissa VieiraTravassos, Paulo Eurico PiresSilva, Guelson Batista daMourato, Bruno LeiteCarvalho, Felipe
O presente trabalho teve como objetivo testar simulações de fechamentos de áreas de pesca para Makaira nigricans. Foram utilizados os Modelos Aditivos Generalizados, com dados de pesca e de variáveis ambientais para determinar a interferência destes fatores na Captura por Unidade de Esforço (CPUE) do agulhão negro. O modelo final explicou 40% da variabilidade da CPUE, com maiores registros até 50 m de profundidade e temperatura entre 27 C e 29 C. A predição espacial anual demonstrou haver uma área com CPUE mais expressiva na porção central do Atlântico Sul. Constatou-se também uma heterogeneidade espacial na CPUE do agulhão negro durante os meses do ano, com uma variação sazonal bem definida, principalmente no 1 e 4º trimestre. Portanto, duas áreas foram escolhidas para as simulações de fechamentos (A1: 15º-20ºS/25º-30ºW e A2: 20-25S/30º-35ºW). A redução das capturas de agulhão negro não afetou, na mesma proporção, as capturas da espécie alvo (espadarte).(AU)
Texto completo