Efeito da frequência alimentar no crescimento de juvenis de bijupirá Rachycentron canadum criados em tanques tipo near-shore
Moreira, Cauê BonucciRombenso, Artur NishiokaCandiotto, Fernanda BrazTsuzuki, Mônica Yumi
O desempenho de juvenis de bijupirá Rachycentron canadum (15,7 ± 0,4 g; média ± DP) criados em tanques-rede de 1 m³, em uma baía protegida, 24,0 ± 2,1 C, alimentados com uma ração comercial brasileira (45% de proteína bruta e 16% de gordura) até saciedade aparente, alimentados em uma (F1), duas (F2) e três (F3) refeições por dia, durante 30 dias, foi avaliado. A densidade de estocagem inicial foi de 0,6 kg m-3. O desempenho de produção de juvenis de bijupirá foi afetado significativamente pela frequência alimentar. Grupos alimentados duas e três vezes ao dia apresentaram um crescimento maior e mais eficiente do que os grupos F1. Não houve diferença entre os tratamentos F2 e F3 para o ganho em peso (15,6 ± 1,5 g e 16,3 ± 2,0 g, respectivamente), taxa de crescimento específica (TCE: 2,3 ± 0,3% e 2,5 ± 0,4% do peso corporal diário, respectivamente) e conversão alimentar aparente (CAA: 2,3 ± 0,2 e 2,5 ± 0,3, respectivamente). No entanto, os tratamentos F2 e F3 promoveram melhores resultados comparados ao tratamento F1 (ganho em peso: 8,4 ± 1,1 g; TCE = 1,4 ± 0,2%; CAA = 3,2 ± 0,6) (p 0,05). O coeficiente de variação foi inversamente proporcional ao aumento da frequência alimentar. Não houve diferença significativa para taxa de sobrevivência, sendo superior a 90% em todos os tratamentos. Este trabalho sugereque o desempenho do crescimento de juvenis de bijupirá criados em condições do presente estudo pode ser otimizado quando alimentados duas vezes ao dia, facilitando os procedimentos de criaçãoe minimizando os custos relacionados com mão-de-obra e embarcação.(AU)
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