Avaliação econômica da alimentação de tilápias em tanques-rede com níveis de proteína e energia digestíveis
Koch, João Fernando AlbersEsperancini, Maura Seiko TsutsuiBarros, Margarida MariaCarvalho, Pedro Luiz Pucci Figueiredo deFernandes Junior, Ademir CalvoTeixeira, Caroline PelegrinaPezzato, Luiz Edivaldo
Avaliaram-se as respostas econômicas da produção de tilápia-do-nilo na fase de terminação (450 a 800 g), alimentadas com dietas contendo cinco níveis de proteína digestível (PD): 20, 23, 26, 29 e 32% e dois de energia digestível (ED): 3.000 e 3.300 kcal kg-1 de dieta, com base na venda de animais inteiros ou filés. A pesquisa foi conduzida em 50 tanques-rede (1 m3), em área aquícola localizada no rio Paranapanema, Palmital-SP, Brasil, de 21 de novembro de 2010 à 21 de janeiro de 2011. Os indicadores de desempenho econômico calculados foram: receita bruta, custo de produção parcial, receita líquida, ponto de nivelamento, ponto de equilíbrio, relação benefício custo e custo da ração kg-1. A dieta contendo 29% de PD e 3.000 kcal de ED kg-1 proporcionou melhor desempenho econômico para venda de peixes inteiros, ou seja, maior receita líquida (R$ 23,09 tanque-rede-1) e relação benefício custo (1,08), além do menor ponto de equilíbrio (R$ 3,91 kg-1). A dieta com 32% de PD e 3.000 kcal de ED kg-1 possibilitou para a venda de filés o menor custo da ração kg-1 (R$ 2,53), menor ponto de nivelamento (17,35 kg tanque-rede-1) e de equilíbrio (R$ 13,63 kg-1), além da mais alta relação benefício custo (1,54). A dieta contendo 29% e a dieta contendo 32% de proteína digestível, ambas com 3.000 kcal de energia digestível kg-1 proporcionam melhores respostas econômicas de tilápias-do-nilo recriadas em tanques-rede (450 a 800 g), ao serem vendidas, respectivamente, inteiras e na forma de filés.(AU)
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