Estudo preliminar da biodisponibilidade de magnésio e zinco em espécimes de armado (Pterodoras granulosus), capturados no reservatório de Itaipu
Oliveira, José Dilson Silva deBarilli, Deoclécio JoséNeumann, GiovanoTheodoro, Paulo SérgioBombardelli, Robie AllanPiana, Pitágoras AugustoGonçalves Júnior, Affonso Celso
O estudo da biodisponibilidade de elementos-traço em peixes pode contribuir para a avaliação do desenvolvimento dos animais no ambiente aquático em condições saudáveis. Assim, foram avaliadas as concentrações de magnésio e zinco presentes em diferentes partes do corpo do armado (Pterodoras granulosus): filé, barriguinha (musculatura abdominal), vísceras, coração e fígado, bem como se tais concentrações variam na medida em que o peixe cresce. Foram selecionados 24 espécimes, com peso entre 125 g e 1.558 g. As alíquotas foram submetidas à digestão com o emprego de solução nitro-perclórica e diluídas com água destilada e deionizada. As concentrações dos metais foram determinadas por Espectrometria de Absorção Atômica. Dentre os órgãos analisados, o coração apresentou os maiores níveis de magnésio (4,8485 ± 2,2286 mg g-1) em indivíduos menores, diminuindo à medida que o peixe cresce. Observaram-se, ainda, maiores concentrações de zinco no coração (0,0239 ± 0,0098 mg g-1) e fígado (0,0430 ± 0,0130 mg g-1), também com maior incidência nos juvenis. Observou-se que esses elementos têm importância no processo metabólico deste peixe durante seu desenvolvimento corporal.(AU)
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