Criopreservação do espermatóforo e da massa espermática do camarão branco Litopenaeus schmitti post-mortem
Fernandes, Andrea BambozziMattos, Luciana Antunes deMello, Marco Roberto Bourg deOshiro, Lidia Miyako Yoshii
O presente trabalho foi realizado em duas etapas; a primeira para avaliar a eficiência de dois protocolos de resfriamento (A e B) utilizando glicerol (10%) como crioprotetor e, a segunda, a eficiência de dois crioprotetores (glicerol e dimetilsulfóxido - DMSO a 10%) e o tempo (30, 60 e 90 dias de estocagem em nitrogênio líquido) para a criopreservação da massa espermática e espermatóforo de camarões post mortem da espécie Litopenaeus schmitti. O protocolo A apresentou velocidade de resfriamento de 0,5ºC min-1 até alcançar -32ºC e o protocolo B, 20ºC min-1 até alcançar -120ºC, sendo os materiais posteriormente transferidos para o nitrogênio líquido (N2L). A viabilidade espermática foi avaliada por meio do esfregaço de sêmen corado com eosina-nigrosina. A curva que resultou na maior média de sobrevivência espermática foi a do protocolo A (50,9%). Portanto, para o segundo experimento foi utilizado o protocolo A; entretanto, neste não houve diferença entre os crioprotetores para a massa espermática, contudo, o tempo influenciou na sobrevivência. Foi observada diferença entre os crioprotetores e a influência do tempo na sobrevivência espermática dos espermatóforos criopreservados. O glicerol a 10% foi mais eficiente para a criopreservação dos espermatóforos, porém, para as massas espermáticas, ambos podem ser utilizados.(AU)
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