Níveis de oxigênio em modelo reduzido para mandi amarelo (Pimelodus maculatus) na Usina Hidrelétrica do Funil
FELIZARDO, Viviane de OliveiraMELLO, Raquel AndradeANDRADE, Estefânia de SouzaPAULA, Daniella Aparecida de JesusPAULINO, Michelle SampaioMURGAS, Luis David Solis
Este trabalho teve como objetivo verificar fontes e níveis de oxigênio em modelo reduzido do canal de sucção (local onde os peixes estão submetidos a condições de alta densidade e sem fontes alternativas de oxigênio) para mandi amarelo (Pimelodus maculatus), proveniente da Usina Hidrelétrica do Funil, no município de Perdões, MG, Brasil. Foram pesados três montantes de dez a quinze quilos de mandi, acondicionados em caixas de água. Os tratamentos consistiram em testar a introdução de oito litros de água a cada seis minutos, juntamente com um litro de ar comprimido na água, e a introdução de água, sem utilização de ar, sobre os níveis de oxigênio em modelo reduzido a cada vinte minutos de exposição. O grupo controle não recebeu a introdução de água e ar. Para avaliação da resistência dos peixes quanto à ausência de oxigênio, foram utilizados 5, 10 e 15 kg de mandi. Os níveis de oxigênio foram observados a cada minuto, até que os peixes apresentassem sintomas de hipóxia. Os tratamentos testados e o grupo controle apresentaram um efeito não linear decrescente nos níveis de oxigênio dissolvido com o aumento do tempo de exposição. O peso influenciou a diminuição dos níveis de oxigênio dissolvido. O mandi suporta uma concentração mínima de oxigênio dissolvido na água de até 1,93 ± 0,03 mg L-1, podendo ser considerado como resistentes a condições de hipóxia.
Texto completo