Crescimento de juvenis de robalo-peva Centropomus parallelus em tanques-rede em três densidades de estocagem
Tsuzuki, Mônica YumiCardoso, Rafael FerreiraCerqueira, Vinícius Ronzani
Sobrevivência e parâmetros do crescimento foram avaliados em juvenis de robalo-peva Centropomus parallelus cultivados em diferentes densidades de estocagem em tanques-rede. Juvenis de 156 Dias Após a Eclosão (DAE) (5,7 ± 1,27 g peso úmido; 8,5 ± 0,69 cm comprimento total: média ± DP) estocados em 50, 100 e 200 peixes/m3 em tanques-rede de 1 m3 não apresentaram diferenças na sobrevivência e crescimento, como peso úmido, comprimento total e padrão, taxa de crescimento específico e coeficiente de variação para peso e comprimento total após 59 dias de cultivo (P>0,05). Taxas de crescimento específico e conversão alimentar foram próximas a 0,9%/dia e 1,6 respectivamente, nas densidades testadas (P>0,05). O comportamento alimentar do robalo peva foi diretamente relacionado à condição luminosa, uma vez que o maior consumo de alimento ocorreu em horas de mais baixa exposição à luz solar nos tanques-rede. A partir dos resultados obtidos no presente estudo, o uso de densidades de estocagem até 200 peixes/m3 não afetou a sobrevivência, o crescimento e a conversão alimentar de robalo-peva. Entretanto, a biomassa final e a produção por área foram significativamente diferentes, sendo maiores em 200 peixes/m3, densidade considerada a mais adequada entre as densidades de estocagem testadas para a engorda de robalo-peva na fase de juvenil em tanques-rede.
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