Respostas planctônica e bentônica a diferentes fertilizações no cultivo do camarão farfantepenaeus subtilis (Pérez-Farfante, 1967
Santana, Werlanne Mendes deLeal , AlbinoSantana, Werlayne Mendes deLúcio, Maria ZitaCastro, Patrícia Fernandes deCorreia, Eudes de Souza
O presente trabalho objetivou a indução do alimento natural no cultivo do Farfantepenaeus subtilis, através de diferentes regimes de fertilização. Foram utilizados 12 tanques em fibra de vidro de 500 L, estocados com 30 camarões.m-² (2,57±1,27 g), adotando-se quatro tratamentos em triplicata, sendo três com os fertilizantes orgânicos farelo de trigo FT (28 g.m-²), farelo de arroz FA (28 g.m-²) e melaço ML (40 mL.m-²), e um como controle CT, com fertilizantes inorgânicos à base de nitrogênio (2 mg.L-1) e fósforo (0,2 mg.L-1). A alimentação artificial foi ofertada em comedouros, em três horários, com coletas quinzenais de água, plâncton e bentos. Os resultados demonstraram não haver diferença significativa (P≥0,05) na sobrevivência dos camarões entre os fertilizantes orgânicos, porém, houve diferença estatística (P<0,05) entre FT e CT. Quanto ao alimento natural, não houve diferença significativa (P≥0,05) entre os grupos planctônicos. No fitoplâncton, houve a predominância de cianobactérias, enquanto que no zooplâncton, os principais representantes foram os rotíferos. Entre os organismos bentônicos, o fitobentos também foi representado por cianobactérias, havendo diferença (P<0,05) somente no grupo das euglenas, onde FA diferiu de FT e CT. No zoobentos, registrou-se predominância de rotíferos e nematóides, havendo diferença (P<0,05) no grupo dos rotíferos em ML, quando comparado com CT e FT. Os nematóides diferiram em FA quando relacionado com FT e ML, os quais também predominaram no mesobentos, não havendo diferença estatística (P≥0,05) entre os tratamentos. Desta forma, constata-se que, nas condições experimentais adotadas, o efeito dos fertilizantes orgânicos é similar aos inorgânicos quanto à indução do alimento natural (AU) /
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