Reprodução induzida da tainha Mugil platanus Günther, 1880, em Cananéia, São Paulo, Brasil
GODINHO, Heloisa MariaKAVAMOTO, Emico TahiraANDRADE-TALMELLI, Elaine Fender deSERRALHEIRO, Pedro Carolos da Silvade PAIVA, PatríciaFERRAZ, Eduardo de Medeiros
Estudos relativos à reprodução induzida de tainhas Mugil platanus foram realizados no período de junho-setembro de 1989 e julho-outubro de 1990, no "Laboratório de Maricultura" do Instituto de Pesca em Cananéia, SP, Brasil. Fêmeas foram escolhidas observando-se o diâmetro médio inicial dos ovócitos, o gráfico de distribuição de frequência, a localização da vesícula germinativa e o número de gotas de óleo presentes no ovócito. No total, 49 fêmeas foram injetadas com hormônio, sendo que 34 receberam 2 doses de HCG (Human Chorionic Gonadotropin) na concentração de 20 e 40 IU por grama de peso total, aplicadas em intervalos de 24 h; 8 receberam 10 mg/kg de extrato de hipófise de tainha (MPE) e 30 IU/g de HCG e 7 receberam 20 mg/kg de MPE e 30 IU/g de HCG. O diâmetro médio inicial dos ovócitos das fêmeas selecionadas para indução variou entre 532 µm e 621 µm, e a distribuição percentual da frequência dos diâmetros dos ovócitos foi unimodal, com maior frequência em 586 µm. Altas taxas de fertilização e de eclosão de larvas foram obtidas com os três tratamentos propostos.
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