Suplementação proteica para ovinos alimentados com forragem tropical
Carvalho, Daniel Marino GuedesSilva, Janaina Januário daSantos, Marivaldo JacaúnaTeixeira, Caio de SouzaBrito, Evelyn PrestesFragata, Nelma Pinheiro
Foram avaliados os efeitos de níveis crescentes de suplemento proteico (50, 100, 150 e 200 gramas/animal dia-1) e do suplemento testemunha (mistura mineral) sobre o consumo, a digestibilidade dos nutrientes e o comportamento ingestivo de ovinos consumindo forragem tropical (Pennisetum purpureum Schum). Foram utilizados cinco borregos meio sangue Santa Inês x Sem Raça Definida, não castrados, com peso corporal inicial médio de 25,33 kg (± 4,40 kg), alocados em baias individuais e distribuídos em delineamento experimental quadrado latino 5x5, sendo cinco animais, cinco tratamentos e cinco períodos de avaliação de 14 dias cada. Observou-se que para as variáveis consumo de matéria seca total, consumo de matéria orgânica total, consumo de extrato etéreo total e consumo de carboidratos totais total, o contraste (suplemento proteico x mistura mineral) não foi significativo (p>0,05), contudo, este foi significativo (p0,05), portanto, mesmo no nível mais elevado de fornecimento de suplemento (200 g/dia) os animais não consumiram mais água pelo maior aporte proteico do mesmo. Concluiu-se que os níveis crescentes de suplementação proteica associados ao capim Elefante (Pennisetum purpureum Schum) de boa qualidade promovem incrementos nos parâmetros digestivos dos ovinos, contudo, a oferta de suplemento abaixo de 100 g/dia resulta em parâmetros semelhantes aos da mistura mineral. Adicionalmente, a suplementação proteica não afeta (P>0,05) a ingestão de água dos ovinos e o seu comportamento ingestivo, com ruminação e ócio coincidindo com o anoitecer e o amanhecer.
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