Efeito de dispositivos vaginais impregnados com alta ou baixa concentração de progesterona na taxa de prenhez de novilhas submetidas à inseminação artificial em tempo fixo
Natal, F. L. NPacheco, M. DAlvarez, R. H
O presente estudo teve como objetivo avaliar o uso de dispositivos intravaginais contendo doses altas ou baixas de progesterona (P4) na taxa de prenhez de novilhas zebuínas submetidas à inseminação artificial em tempo fixo (IATF). Novilhas Bos indicus (Nelore) receberam, no dia 0, uma injeção via intramuscular (im) de 2 mg de benzoato de estradiol (BE) e, em seguida, foram divididas aleatoriamente em três grupos. Nos grupos 1 (n = 80) e 2 (n = 79) foi colocado um dispositivo intravaginal contendo 1,9 g (grupo 1) e 0,75 g (grupo 2) de P4, enquanto que o grupo 3 (n = 76) não recebeu dispositivo. Os dispositivos intravaginais foram removidos no dia 8, juntamente com a aplicação im de uma dose luteolíticade cloprostenol. Metade dos animais de cada grupo recebeu, adicionalmente, uma injeção im de 300 UI de eCG. Vinte e quatro horas depois, todos animais receberam uma segunda aplicação im de 1 mg de BE e foram inseminados 54-56 horas após a aplicação de cloprostenol. O diagnóstico de prenhez foi realizado 40 dias após a IATF, por meio de ultrassonografia transretal. Os dados foram analisados por regressão logística. As taxas de prenhez foram de 27,5%, 30,4% e 28,9% para os grupos 1, 2 e 3, respectivamente (P>0,05). A injeção de eCG, bem como outras variáveis tais como escore corporal, fazenda e presença de CL no início dos tratamentos não influenciaram esse resultado. Em conclusão, o uso de dispositivos intravaginas contendo alto (1,9 g) ou baixo (0,75 g) teor de P4 resultou em semelhantes taxas de prenhez após IATF de novilhas Nelore púberes.(AU)
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