Crescimento comparativo e tolerância ao calor de cabritos de diferentes grupos genéticos no Estado do Rio de Janeiro
Medeiros, L. F. DVieira, D. HOliveira, C. AHermelino, V. BSantos, F. CLéo, R. A. RMorães, C. TJustino, L. R
Foi avaliado o crescimento comparativo de 125 cabritos de diferentes grupos genéticos (GG), sendo 34 ½ Saanen (SA) + ½ Parda Alpina (PA), 33 ½ SA + ½ Anglo-nubiana (AN), 30 ¾ SA + ¼ PA e 28 three cross ½ Bôer (BO) + ¼ AN ¼ + ¼ SA, confinados. A análise estatística revelou diferença (P<0,01) entre os GG, entre peso ao nascer (PN), a desmama (PD) e ao abate (PA). O PN, PD e PA foram influenciados (P<0,01) pelo sexo da cria e tipo de nascimento. Houve diferença (P<0,01) entre o ganho de peso diário no período pré e pós-desmama. Os ganhos de pesos nesses períodos foram influenciados (P<0,01) pelo GG, sexo da cria e tipo de nascimento (P<0,01). Os ganhos de peso médio diário no período pré-desmama foram maiores (P<0,01) em relação ao pós-desmama. Houve diferença na temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR) e cardíaca (FC) entre os GG, pela manhã (P<0,05) e a tarde (P<0,01). Os cabritos (½ SA + ½ AN) e o three cross apresentaram a TR, FR e FC mais baixas do que os (½ SA + ½ PA) e (¾ SA + ¼ PA). Pela aplicação do índice de tolerância ao calor (ITC) proposto por Baccari Júnior, os cabritos ½ SA + ½ AN e o three cross obtiveram o ITC mais alto do que o ½ SA + ½ PA e o ¾ SA + ½ PA, revelando-se mais tolerantes às condições climáticas da Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro.(AU)
Texto completo