Consumo, desempenho e rendimento de carcaça de frangos de corte alimentados com rações contendo raspa de mandioca residual desidratada
Geron, L. J. VCosta, F. GMoraes, K. J. SOliveira, E. MGomes, R. DPereira, S. RSilva, A. PCruz, CPelicia, K
Avaliou-se a inclusão da raspa de mandioca residual desidratada (RMRD) nos níveis de 0%, 10%, 20% e 30% na alimentação de frangos de corte, na fase de 1 a 42 dias de idade, sobreo consumo de nutrientes, desempenho animal e rendimento de carcaça. Foram utilizados 200 frangos de corte da linhagem Cobb com 1 dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualisado, com quatro níveis de inclusão da RMRD tratamento), com 10 aves por boxe e cinco boxes por tratamento. Os níveis de RMRD não alteraram (P>0,05) o consumo de matéria seca (MS)e matéria orgânica (MO) da ração expressos em g/animal/dia, kg de MS/Kg0,75 e percentagem (%) do peso corporal. Porém, os níveis de RMRD alteraram de modo linear crescente (P<0,05) o consumo de proteína bruta, e de modo quadrático (P<0,05) o consumo de fibra em detergenteneutro. Os níveis de RMRD alteraram de maneira linear decrescente (P<0,05) o ganho médio diário, ganho médio total e eficiência alimentar dos frangos de corte durante o período avaliado. Os valores de conversão alimentar dos frangos de corte durante a fase de 1 a 42 dias de idade apresentaram comportamento linear crescente (P<0,05) com a inclusão da RMRD nas rações. Peso corporal ao abate, carcaça quente, peito, asa e sobre asa e o dorso apresentaram efeito linear decrescente (P<0,05) com a inclusão de níveis crescentes de RMRD na ração de frangos de corte abatidos com 42 dias de idade. Inclusão de mais que 10% de raspa de mandioca residualdesidratada na alimentação de frangos de corte durante o período de 1 a 42 dias de idade reduz o consumo de ração e dos nutrientes, o ganho de peso e o rendimento da carcaça e dos cortes nobres...(AU)
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