Síntese de proteína microbiana em vacas recebendo dietas contendo casca de café
Cipriano Rocha, FernandaGarcia, RasmoSalgado Bernardino, FernandoWanderley de Paula Freitas, AcyrFerreira Diniz Valadares, Rilenede Assis Junqueira, BeatrizPaulo Sampaio Rigueira, JoãoCipriano Rocha, Gabriel
Avaliaram-se a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas na urina e a concentração de uréia plasmática (NUP) e excreções de uréia em vacas em lactação, recebendo dietas contendo quatro níveis de casca de café na matéria seca total (0; 6; 12 e 18% da MS), em substituição à silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas foram isoprotéicas, com 15% de proteína bruta (PB), sendo constituídas de 60% de volumoso (silagem de milho e casca de café) e 40% de ração concentrada, em base da MS. Observou-se decréscimo linear (P 0,05) para as excreções urinárias de alantoína, purinas absorvidas e compostos nitrogenados microbianos, estimando-se redução de 6,48 e 6,51 mmol dia-1 e de 4,70 g dia-1 por unidade de casca de café adicionada, respectivamente. A excreção estimada de acido úrico, eficiência microbiana e a relação entre PB e consumo de PB não foram influenciadas (P>0,05) pelos níveis de casca de café nas dietas, registrando valores médios de 19,06 mmol dia-1; 133,88 g PB kg-1 de NDT e 54,83, respectivamente. O N-uréia plasmático e as excreções diárias de uréia e N na forma de uréia na urina (mg kg-1 PV e g dia-1) decresceu linearmente (P 0,05) com adição de casca de café nas dietas, sendo observados decréscimos de 0,26 mg dL-1, 5,60 g dia-1, 4,95
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