Degradação ruminal e digestibilidade ruminal em ruminantes alimentados com cana-de-açúcar como substituto da silagem de milho
Valvasori, EdisonLavezzo, Wagnerde Sousa Lucci, CarlosMelloti, LaércioStefano Wechsler, FranciscoLuís de Castro, Ari
A degradação ruminal de silagem de milho, cana-de-açúcar e farelo de soja, contidos em dietas alimentares, foi avaliada em quatro vacas da raça Holandesa com cânulas ruminais, em delineamento de quadrado latino 4 x 4. As dietas apresentavam 59,4% (em base seca) de volumoso nas proporções: A) 1:0, B) 1/3:2/3, C) 2/3:1/3 e D) 0:1 de silagem de milho e cana-dea çúcar, respectivamente. O concentrado (40,6% da dieta) elevou o teor de proteína bruta para 15%. Concomitante, foi realizado com os mesmos animais, estudo da digestibilidade das referidas dietas. Ainda com 16 ovinos em experimento inteiramente casualizado foi feito o estudo da digestibilidade aparente e balanço de nitrogênio. O consumo da matéria seca pelos animais recebendo as diferentes dietas foi semelhante (P>0,05). Os melhores resultados da digestibilidade dos nutrientes foram obtidos com a dieta contendo cana exclusiva e o tipo de volumoso nas dietas não afetou (P>0,05) o balanço de N dos ovinos. Independente das dietas experimentais, a cana apresentou maiores proporções das frações instantaneamente solúveis e menores das insolúveis, mas potencialmente degradável. Maiores quantidades de cana nas dietas aumentaram o potencial de degradação da MS dos alimentos incubados, da fibra detergente neutro da cana e da proteína bruta do farelo de soja.
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