Determinação do nível de lisina na fase inicial-I do crescimento de suínos, através da composição química e deposição de tecidos
Alves da Trindade Neto, MessiasPinto Barbosa, HacyNascimento Kronka, RodolfoMarin Petelincar de Sordi, IzabelAparecida Schammass, Eliana
Vinte leitões híbridos comerciais, machos castrados e fêmeas foram amostrados em um experimento de desempenho e abatidos para determinar o melhor nível de lisina sobre a composição química das frações corporais e taxas de deposição protéica e lipídica na carcaça e corpo vazio. Os níveis de lisina total foram 0,85; 0,95; 1,05; 1,15 e 1,25%. Não foram observados efeitos significativos na composição química das vísceras e sangue, evidenciando a independência dos níveis nestas características. Houve resposta linear crescente para o aumento da lisina no percentual de proteína da carcaça, caracterizando-se maior eficiência na utilização e direcionamento do aminoácido para a síntese protéica da musculatura esquelética. Os níveis de lisina dietéticos não interferiram nas taxas diárias de deposição protéica e lipídica da carcaça; e na composição química corporal. Com o aumento do nível de lisina verificou-se a redução linear na deposição lipídica corporal. A redução lipídica corporal, como resposta à elevação dos níveis de lisina dietética, revelaram a eficiência de utilização do aminoácido. Dos resultados de composição e deposição corporal, conclui-se que o nível de lisina não deve ser inferior a 1,25% para leitões dos 6,0 aos 11,6kg, sugerindo-se novos estudos com níveis de lisina acima de 1,25%.
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