Índices e causas de condenação de méis brasileiros
Weinstein Teixeira, ÉricaConceição Almeida da Silva, EtelvinaLuisa Teles Marques Florêncio Alves, MariaCarolina de Camargo Carmello Moreti, AugustaMário Barbosa da Silva, RonaldoVinicius Gualberto Barbosa da Silva, Marcos
Através de determinações físico-químicas, foram analisadas 721 amostras de méis oriundas de diferentes estados brasileiros, com o objetivo de avaliar o estado de conservação das mesmas e também detectar possíveis fraudes ocorridas. As amostras (68,3 % oriundas do Estado de São Paulo, 9,9% de Minas Gerais, 8,1% de Santa Catarina; 3,8% do Paraná; 2,8% do Rio de Janeiro e os restantes 7,0%, dos demais Estados) foram enviadas ao laboratório do Centro de Apicultura Tropical, em Pindamonhangaba, SP, por apicultores, comerciantes e consumidores. Constatou-se que 67,96% dos méis recebidos apresentaram todos os índices de qualidade dentro das faixas consideradas como aceitáveis pela legislação brasileira. As maiores causas de condenação foram: 18,3% das amostras por apresentar reação de Fiehe positiva; 5,5%, devido ao teor de HMF (hidroximetilfurfural) acima do limite legal (40 mg/Kg) e 6,2% das amostras, devido ao conteúdo de umidade acima do permitido (20%). Os resultados indicam que o principal problema de nossos méis está na adequação das tecnologias de processamento empregadas, bem como na conscientização por parte de quem manipula o produto, das condições adequadas de acondicionamento e conservação, além da primordial necessidade de colhê-lo com teor de umidade dentro do determinado, visto que tais requisitos, quando não observados, podem levar a uma rápida depreciação da qualidad
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