Epidemiologia da nosemose em abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) na região de Pindamonhangaba, SP
Weinstein Teixeira, ÉricaConceição Almeida da Silva, EtelvinaLuisa Teles Marques Florencio Alves, MariaCarolina de Camargo Carmello Moreti, AugustaMário Barbosa da Silva, RonaldoHenrique Dantas da Gama, Paulo
Esporos do protozoário Nosema apis Zander estão presentes em muitos apiários brasileiros durante todo o ano e quando as condições ambientais e o nível de susceptibilidade das abelhas são favoráveis, o parasito pode multiplicar-se rapidamente, aparecendo, então, os sintomas característicos da doença denominada de nosemose, tais como, dilatação do abdome, diarréia e morte. O trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a intensidade de infestação natural e sua flutuação ao longo do ano, para avaliação dos prejuízos causados à produção apícola da região, bem como, subsidiar o estabelecimento de um programa de tratamento preventivo da doença. Foram tomadas , em intervalos quinzenais durante dois anos, amostras de cerca de 200 abelhas em 5 colônias de abelhas africanizadas, sorteadas entre as 50 do apiário experimental do Centro de Apicultura Tropical. De cada amostra foram destacados os intestinos de 35 abelhas, triturados e contado em heimocitômetro, o número de esporos de N. apis/mm3 do conteúdo intestinal. Verificou-se que de janeiro a março e de outubro a dezembro a incidência de esporos é muito baixa e mesmo no período de maior infestação (abril a setembro) a infestação é muito inferior ao nível de 1 X 106 esporos/mm3, capaz de causar mortalidade em abelhas quando esta taxa de infestação permanece por mais de quinze dias. Pode-se concluir que para a região de Pindamonha
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