VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 99-102

Estacas para propagação de capim-elefante (pennisetum purpureum schum) var. guaçú, em plantio tardio

Jorge Roston, Adibdo Espírito Santo de Campos, Benedicto

O experimento foi conduzido no campo experimental da FEAGRI-UNICAMP, Campinas, SP, tendo por objetivo determinar a posição da estaca no caule e o número de gemas por estaca, que permitam maior eficiência na propagação do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum, var. Guaçú) em plantio tardio, visando a possibilidade de uso de máquinas. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 (posição da estaca no colmo x número de gemas por estaca), com 4 repetições. Adotou-se como parcela um sulco de 12m de comprimento onde foram plantadas 36 (trinta e seis) gemas, independente do tamanho da estaca, simulando plantio com máquinas. As estacas foram preparadas com serra circular e as parcelas foram adubadas com 200kg de superfosfato simples por hectare. As características avaliadas foram brotações aos 13 e 24 dias e número de perfilhos aos 56 dias (indicativo de produção) e os dados submetidos às análises de variâncias específicas. Os estágios de brotação demonstraram ser conveniente evitar o uso de estacas obtidas do terço superior do colmo (ponta) e o número de perfilhos indicou que as estacas obtidas da base do colmo foram as melhores, não havendo diferenças entre 3 ou 2 gemas por estaca. Estacas com apenas uma gema foram as piores. As estacas de 2 ou 3 gemas são adequadas para espaçamentos compatíveis com o uso de máquinas.

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