Digestibilidade aparente de grãos de soja crus ou torrados e de farelo de soja, para ruminantes
Valvasori, Edisonde Sousa Lucci, CarlosLima Pires, FernandoMelotti, Laércio
Dezoito novilhos mestiços (5/8 europeu e 3/8 zebu), castrados, foram utilizados em experimento em blocos casualizados para avaliar a digestibilidade aparente e balanço de nitrogênio dos seguintes tratamentos: farelo de soja (A), soja torrada (B) e soja crua (C). As rações experimentais foram compostas por espiga de milho, feno de gramínea, mistura mineral e as diversas formas de soja, sendo balanceadas para teor de 13% de proteína bruta na matéria seca. A ingestão de matéria seca foi semelhante em todos os tratamentos. A torrefação do grão de soja, reduziu a atividade ureática de 1,55 para 0,16 e aumentou a digestibilidade aparente da matéria orgânica (63,71; 60,25%) de extrativos não nitrogenados (68,00; 64,17%)e de energia (61,69; 57,66%), em relação à soja crua. O tratamento com farelo de soja (A) apresentou maior digestibilidade aparente da matéria seca (62,50% 59,00%), proteína (73,67%; 66,83%) e extrativos não nitrogenados (66,33%; 64,17%) que a soja crua (C) e menor digestibilidade do extrato etéreo (27,00%) que os tratamentos com grãos integrais (B: 61,17% e C: 58,33%). O consumo de energia digestível foi superior para o tratamento B (soja torrada), e o balanço do nitrogênio foi melhor para o tratamento A (farelo de soja), em relação aos demais.
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