Indução do cio e luteólise em novilhas tratadas com uma mini-dose de cloprostenol administrada pela via intramuscular ou intravulvo-submucosa
Herrera Alvarez, RafaelFerreira Meirelles, CyroVictor de Oliveira, JoséRodrigues Pozzi, JulianaGomes de Castro Júnior, Fernando
Para avaliar a resposta estral e luteolítica à minidose de cloprostenol aplicada pela via intramuscular (i.m.) ou intravulvosubmucosa (i.v.s.m.), vinte e oito novilhas mestiças receberam entre os dias 7 a 14 após o cio, os seguintes tratamentos com sete repetições cada: tratamento A) 500 µg cloprostenol (i.m), tratamento B) 125 µg cloprostenol (i.m.), tratamento C) 126 µg cloprostenol (i.v.s.m.) e tratamento D) testemunha, 2 ml de solução salina (i.m.). A média dos níveis de progesterona plasmática (P4) minutos antes do inicio do tratamento foi de 4,94, 4,71, 5,76 e 3,48 ng/ml para os tratamentos A, B, C, e D respectivamente, não apresentando diferença significativa (P > 0,05). Após vinte e quatro horas, observou-se uma queda nos valores médios de P4 dos tratamentos A(0,91 ng/ml), B (1,17 ng/ml) e C (1.72 ng/ml) mas não do D (4,37 ng/ml) (P 0,01). Todas as novilhas do tratamento A, três do tratamento B, cinco do tratamento C e nenhuma do tratamento D, manifestaram cio nos cinco dias posteriores ao inicio dos tratamentos (P 0,01). Não foi observada diferença significativa entre os tratamentos B e C para este critério. Esses resultados sugerem que a minidose de cloprostenol pode provocar um efeito farmacológico semelhante, independente da via de aplicação i.m. ou i.v.s.m.
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