Afecções puerperais em rebanho leiteiro no Vale do Paraíba. Influência da eficiência reprodutiva
Mosse, Geraldodo Espírito Santo de Campos, Benedicto
Em rebanho bovino no Vale do Paraíba, SP, de 1977 a 1981, de 9.076 partos, 831 vacas (9,16%) apresentaram problemas puerperais, como retenções de placenta e infecções em útero e trompas, recebendo tratamento que cada caso exigia. Essas fêmeas, tratadas, foram comparadas a contemporâneas, sem problemas puerperais, em igual número, denominadas testemunhas. A análise estatística pelo teste chi-quadrado (x2) demonstrou que meses e estações do ano não influenciaram o número de ocorrências. A percentagem de prenhez foi 91,17% e 96,15%, com 2,28 e 2,12 serviços para tratadas e testemunhas, respectivamente. O período de serviço (P.S.) foi de 167,7 e 141,6 dias para tratadas e testemunhas respectivamente revelando diferença significativa (P 0,01) e equivalente a um ciclo estral. Número de intervenções e presteza no início do tratamento pós-parto não afetaram significativamente o P.S., mas quando precoce, estado geral e produção leiteira da vaca melhoravam, principalmente em casos de retenção de placenta. O aumento das ocorrências através dos anos faz supor influência do melhoramento genético do rebanho, sem modificação de condições de manejo e nutrição.
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