Comportamento reprodutivo de potras das raças Mangalarga e Bretão
Raul Abbott Perdigão de Oliveira, FranciscoTonhati, HumbertoRoberto Aguiar de Toledo, LuizAugusto, Celsode Figueiredo Santos, Gilbertode Figueiredo Bombarda, Augusto
Foi analisado o desempenho reprodutivo, de 19 estações de monta, de potras das raças Mangalarga e Bretão, nascidas e criadas no Posto de Eqüideocultura de Colina, SP sendo adotado o delineamento inteiramente casualizado. A idade à primeira concepção para 77 potras da raça Mangalarga e 89 Bretão foi de 36,94 e 38,35 meses (P 0,01), respectivamente. A duração da gestação, em 66 observacões para fêmeas Mangalarga, foi de 340,30 e para 76 Bretão, 338,18 dias (P > 0,05). sendo que a idade à primeira parição para o mesmo número de primíparas nas respectivas raças foi de 47,94 e 49,31 meses (P 0,01). Em 66 partos das primiparas Mangalarga, 53,03% dos produtos foram fêmeas, observando-se relação inversa para 73 partos das Bretão que produziram 54,79% de machos. Para 95 potras Mangalarga, a taxa de prenhez foi de 84,90% e para 113 potras Bretão, de 81,58%. Em 78 gestações de potras Mangalarga, a taxa de aborto foi de 7.69% e para 89 da raça Bretão foi de 8,99%, sendo as taxas de nascimento iguais: 92,31% e 91,01%, respectivamente. Face aos resultados obtidos, os autores admitem que, no atual estágio de conhecimento dos problemas ligados à esfera reprodutiva da espécie, em criações tecnicamente manejadas com criteriosa detecção dos sinais de cio e exames genitais sucessivos, a produtividade desta importante classe de fêmeas pode ser mais significativa do que a veiculada atua
Texto completo