Comparação entre castração química e cirúrgica no desempenho de bovinos criados no regime extensivo
Gastão da Cunha, PauloGorni, MiltonJoaquim da Silva, Delcácio
O ensaio foi realizado na Estação Experimental de Zootecnia de São José do Rio Preto, SP, utilizando-se 51 bovinos cruzados santa-gertrúdis, em regime de criação extensivo. Os animais nasceram nos segundos semestres de 1978 e 1979 e foram submetidos a um delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos, e oito e nove repetições, respectivamente no primeiro e segundo anos. Os tratamentos foram: CC = castração cirúrgica, CQ = castração química e NC = não castrados (testemunha). As observações clínicas demonstraram que os bezerros do tratamento CQ apresentaram menor trauma pós-operatório, avaliado pela curva termométrica, do que os orquiepididectomizados. Somente ocorreu diferença estatística entre os anos, independente dos tratamentos, quando se considerou o peso ajustado dos animais às idades de dezoito e 24 meses. Nas idades estudadas não se verificou diferença estatística entre tratamentos, embora a maioria dos inteiros atingisse o peso de abate antes dos castrados pelos processos químico e cirúrgico. Os resultados obtidos demonstram que quando os bovinos forem abatidos tardiamente ou os novilhos precoces submetidos a determinados manejos que exigem a castração, sugere-se o processo químico, por ser incruento, prático e mais econômico.
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