Suplementação protéica no período seco, para vacas primíparas de corte na região de São José do Rio Preto.
aulo Paulo Paulo PauloBoin, CelsoJoaquim da Silva, DelcácioAndrade de Figueiredo, LeopoldoMolinari Peres, Roberto
Estudou-se, na Estação Experimental de Zootecnia de São José do Rio Preto (SP), o efeito do farelo de algodão durante as secas dos anos de 1979-81 ,que antecederam os períodos de cobrição das vacas primíparas santa-gertrudis, sobre o índice de nascimento relativo ao segundo parto. Foram utilizadas 84 matrizes em um delineamento estatístico inteiramente casualizado, com três tratamentos e 11, 8 e 9 repetições respectivamente no primeiro, segundo e terceiro ano. A freqüência dos nascimentos foi analisada pelo teste exato de Fischer, e, as perdas de peso, pela análise da variância. Os tratamentos foram: A: pasto; B: pasto + 0,257kg de farelo de algodão/cabeça/dia, e C: pasto + 0,514kg de farelo de algodão/cabeça/dia. A suplementação protéica teve a duração de quatro meses com inicio em junho ou julho. A natalidade percentual do segundo parto, independentemente do tratamento, foi 45,2. O farelo de algodão não teve efeito significativo nos índices de natalidade, que foram: 40,4; 48,9 e 46,4 respectivamente para os tratamentos A, B e C. Os fenômenos climáticos tiveram influência decisiva sobre a disponibilidade de matéria seca e nutrientes das forragens e, indireta, no estado físico das matrizes e natalidade dos bezerros.
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