Micota no ar da unidade de terapia intensiva e centro cirúrgico de um hospital universitário
de Sales, EusébioMaria Lecy de Sales, EdilaineFrederico Dias, LeonardoEduardo de Carvalho Costa, FranciscoBeatriz Alkmim Teixeira Loyola, Ana
Esporos de fungos filamentosos disseminados no ambiente podem colonizar o trato respiratório, causando doenças em pacientes imunocomprometidos. Em hospitais e clínicas de saúde, é necessário determinar a concentração de micro-organismos anemófilos nas áreas internas e externas, no intuito de identificar fontes de contaminação e disseminação de agentes etiológicos. O valor máximo permitido deve ser 750UFC/m3 de fungos para a relação ambiente interno/externo I/E 1,5, sendo inaceitável a presença de fungos patogênicos. O objetivo deste estudo foi reconhecer a diversidade taxonômica de fungos anemófilos em ambientes externos e internos de um hospital universitário, com ênfase nos isolados potencialmente patogênicos. As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante o inverno de 2008 e o verão de 2009, antes da limpeza dos aparelhos de ar condicionado. A avaliação da micota nas unidades de terapia intensiva e centro cirúrgico foi realizada pela técnica de sedimentação passiva. Os fungos isolados foram submetidos ao teste de crescimento a 37ºC, e identificados por meio de características macroscópicas e micromorfológicas. As coletas realizadas no inverno apresentaram o resultado de 93 isolados no interior do hospital e 356 em seu exterior (I/E=0,2), sendo que 3 cepas do interior (A. clavatus, A. fumigatus, Penicillium sp.) e 2 do exterior (Paecilomyces sp. E Penicillium sp.)
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