Detecção de Circovírus suíno 2 (PCV2) por reação em cadeia pela Polimerase (PCR) nas fezes e baia de suínos em granja sem vacinação
Briani, Alessandra BaroneMoraes, Carlos Henrique Quarello deAlvarenga, Elmar de AzevedoSilveira, Fernanda Rodrigues daQuintanilha, Suzana CristinaBaldissera Jr, Flavio ACastro, Alessandra Marnie Martins Gomes de
A circovirose causada pelo circovírus suíno 2 (PCV2) é responsável por gerar prejuízos econômicos na atividade suinícola no Brasil. Os animais infectados podem desenvolver a síndrome multissistêmica do definhamento, distúrbios reprodutivos e doenças do complexo respiratório. Há uma manifestação subclínica importante onde observa-se a queda no desempenho. A disseminação ocorre primariamente pelas vezes. A vacinação é a forma mais eficaz para a diminuição da circulação viral, pois minimiza a eliminação viral pelas fezes. Infelizmente, o alto custo inviabiliza a utilização da vacina por muitos produtores. O objetivo deste trabalho foi detectar o PCV2 em amostras de fezes coletadas de leitões e da baia de uma granja de suínos não vacinados para o agente. Foram coletadas 16 amostras usando suabes, sendo seis delas da ampola retal de animais e dez da baia. A extração do DNA foi feita com o kit QIAamp da Qiagen, seguida de amplificação por PCR. Os amplicons foram verificados em eletroforese em gel de agarose. 87,5% das amostras foram positivas para o PCV2 (14/16), sendo que 83,3% dos animais testados estavam infectados, (5/6) bem como 90% das amostras da baia (9/10), indicando uma alta disseminação do vírus no ambiente. Esses resultados foram semelhantes aos descritos em literatura para granjas que, também, não utilizavam a vacinação para o controle da infecção por PCV2.(AU)
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