LEPTOSPIROSE CANINA NO MUNÍCIPIO DE GUARÁ, ESTADO DE SÃO PAULO RELATO DE CASO
H. D. MARCHI, V.D. SANTOS, J.M. BLANKENHEIM, T.C. W. CALIMAN, M.
Objetivou-se relatar a ocorrência de um caso de leptospirose em uma cachorra proveniente do município de Guará, região norte do Estado de São Paulo. Em abril de 2015, foi atendida em um hospital veterinário da região de Guará, uma cachorra sem raça definida, com quatro anos de idade e histórico de febre alta, êmese intermitente, fezes pastosas, não vacinação contra Leptospira e possí¬vel contato com roedores. Ao exame fí¬sico, constatou-se hidratação, temperatura e tempo de preenchimento capilar normal e mucosas ictéricas. Neste mesmo dia, coletou-se material para a realização de exame de soroaglutinação microscópica para diagnóstico sorológico de leptospirose, hemograma completo, análise de alanina aminotransferase (ALT), ureia, creatinina e fosfatase alcalina. Os exames que se encontravam alterados foram o hemograma, com leucocitose em 31.130, ALT, com valores de 680 U/L, e fosfatase alcalina com valores de 2.620 U/L. Já no exame de soroaglutinação microscópica para leptospirose, o animal foi positivo para as sorovariedades Andamana (1/400), Australis (1/200), Autumnalis (1/100), Celloni (1/200), Copenhageni (1/100), Icterohaemorragiae (1/200) e Javanica (1/100), conforme valores de referência do laboratório. Por ser um animal bravo, o mesmo não pôde ser internado. Após tratamento inicial com fluidoterapia com solução fisiológica, mercepton, agrosil e plasil, doze dias após
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