FAUNA FLEBOTOMÍNICA (DIPTERA, PSYCHODIDAE) ENCONTRADA NO MUNICÍPIO DE PIRENÓPOLIS, GOIÁS, BRASIL, NO PERÍODO DE 2005 A 2010
SANTALUCIA, M.A. BEZERRA, W.M. DABADIA, J.D. SILVA, C.G. COSTA, N.S. A. BASTOS, T.M. C. MADRID, D.
Contínuos casos humanos e caninos de LV e LTA detectados em Pirenópolis (Goiás), cidade turística com intenso fluxo de pessoas por suas atrações ecológicas, religiosas e históricas, chamaram a atenção para a investigação e reunião de dados neste local. Entre os anos de 2005 a 2010, foram instaladas armadilhas luminosas tipo CDC (em ambiente intra e peridomiciliar) para investigar a presença e identificar as espécies de flebotomíneos existentes nos locais onde casos de LV e LTA foram detectados. De um total de 551 armadilhas instaladas, 205 (37,2%) não capturaram flebotomíneos. Nas demais, capturou-se 5.648 espécimes, distribuídos em 20 diferentes espécies: Lutzomyia longipalpis (53,3%), L. whitmani (43,3%), L. lenti (1,3%), L. sordellii (0,8%), L. termitophila (0,2%), L. salesi (0,19%), L. acanthopharynx (0,15%), L. lutziana (0,08%), L. pressatia (0,08%), L. quinquefer (0,08%), Brumptomyia sp (0,07%), L. davisi (0,07%), L. aragaoi (0,07%), L. pessoai (0,05%), B. avelari (0,03%), L. oliveirai (0,01%), L. baculus (0,01%), L. evandroi (0,01%), L. shannoni (0,01%) e L. carmelinoi (0,01%). O encontro destes flebotomíneos, machos e fêmeas, indicam que há reprodução das espécies no local. A ocorrência dos vetores da LV (L. longipalpis) e de LTA (L. whitmani) indicam risco de transmissão da doença a humanos e cães (reservatório da LV) no município. Desta forma, faz-se necessária uma es
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