AGLUTININAS ANTI-Leptospira spp EM SUÍNOS ABATIDOS EM MATADOURO-FRIGORÍFICO
B. XAVIER, E.R. H. GATTO, I.F. SANTOS, R.A. PEREIRA, D.A. NASCIMENTO, K.N. M. RAMOS, T.A. MATHIAS, L.G. OLIVEIRA, L.
A leptospirose assume grande importância econômica em criações de suínos, devido às grandes perdas e aos transtornos reprodutivos ocasionados pela doença. As sorovariedades mais envolvidas na infecção dos suínos são: Pomona, Icterohaemorrhagiae, Canicola, Gryppotyphosa, Bratislava e Copenhageni.. Assim, pretendeu-se com o presente trabalho determinar a frequência das sorovariedades presentes e a distribuição espacial da Leptospira spp. em suínos em determinadas mesorregiões de alguns estados brasileiros. Foram colhidas 549 amostras de sangue de suínos em matadouros-frigoríficos das mesorregiões: Norte Pioneiro Paranaense (PR), Centro-Sul Paranaense (PR), Oeste Catarinense (SC) microrregiões Chapecó, Joaçaba e Concórdia , Sudoeste de Mato Grosso do Sul (MS), Ribeirão Preto (SP), Sul Goiano (GO). As amostras de soro sanguíneo foram submetidas ao teste de soroaglutinação microscópica (SAM), para o diagnóstico da leptospirose, utilizando 24 sorovares de leptospiras (patogênicas e saprófitas). Foram observados 217 (39,5%) suínos sororreagentes a pelo menos uma das 24 sorovariedades testadas, com título igual ou superior a 100. Os sorovares predominantes foram Icterohaemorrhagiae nos estados de Goiás (44,8% - Sul ), Mato Grosso do Sul (18,5% - Sudoeste) e Paraná (10,1% -Norte Pioneiro e 55,2%-Centro Sul). Em Santa Catarina houve predominância de Icterohaemorrhagiae (40,5% - Chapec
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