Reações sorológicas contra Mycoplasma gallisepticum em aves de postura de granjas comerciais no estado de São Paulo
Correzola, L. MBuchala, F. GVitagliano, S. M. MJordão, R. SBuim, M. RDel Fava, C
Avaliaram-se reações sorológicas contra Mycoplasma gallisepticum em aves de postura comercial no Bolsão de Bastos e no Município de Guatapará, Estado de São Paulo, no período junho-julho/2009, utilizando a soroaglutinação rápida (SAR) como triagem e o ELISA como teste confirmatório. No Bolsão de Bastos, na SAR observou-se sororreatividade total de 88,2% (566/642), sendo para aves não vacinadas contra M. gallisepticum 85,5% (196/229) e vacinadas 89,5% (370/413), e pelo ELISA, reatividade total 89,8% (577/642), para aves não vacinadas 97,40% (233/229) e aves vacinadas 85,7% (354/413). Em Guatapará, todas as granjas amostradas utilizavam vacinação (cepa ts-11); a proporção de reagentes na SAR foi 76,5% (108/141) e no ELISA 97,20% (137/141). No Bolsão de Bastos, onde as aves não vacinadas apresentaram elevados índices de sororreatividade simultaneamente na SAR e no ELISA, 84,30% (193/229), não foram observados casos clínicos da infecção, fato que pode ser atribuído à difusão de cepas vacinais vivas (F ou ts-11), que possuem baixa patogenicidade e imunizam as aves contra as cepas de campo. O grande percentual de avesimunizadas, nas duas regiões, que foram reagentes simultaneamente na SAR e no ELISA 84,00% (465/554) ou reagentes somente ao ELISA - 8,80% (49/554) e a ausência de sinais clínicos indica que houve pouca falha vacinal, com a vacina protegendo-as da doença crônica respiratória.
Texto completo