Desobstrução esofágica por via endoscópica em muar: relato de caso
Orozco, C. A. G.Oliveira, G. F.Alves, L. S. D.Spíndola, B. F.Souza, B. G.
A obstrução esofágica é uma emergência na clínica médica de equídeos e deve sempre ser tratada como tal, já que a pressão exercida sobre a mucosa pelo material obstrutivo pode causar diversas complicações, como úlceras e perfurações. Um muar, fêmea, seis anos de idade e 330 kg de peso corporal foi atendido com histórico de disfagia, salivação excessiva, refluxo de material espumoso pela via nasal e oral, tosse e extensão do pescoço e cabeça, com evolução clínica de três dias. Foi realizado o exame endoscópico visualizando-se uma massa de capim compactada obstruindo o esôfago torácico. A compactação foi desfeita com auxílio de pinça romba através do canal de trabalho do endoscópio observando-se uma grave úlcera concomitante. Foi estabelecida terapia antimicrobiana com ampicilina sódica na dose de 6 mg/kg BID por via intravenosa durante sete dias, flunixina meglumina na dose de 1,1 mg/kg SID por via intravenosa durante três dias e omeprazole na dose de 2 mg/kg SID por via oral durante vinte e quatro dias. Uma semana após início do tratamento foi realizada uma nova avaliação endoscópica, sendo observados lúmen esofágico desobstruído e mucosa esofágica em processo de cicatrização, com redução moderada das dimensões da úlcera(AU)
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