AVALIAÇÃO DA FERVURA NA INATIVAÇÃO DE PATÓGENOS EM LEITE INTEGRAL DE VACA, CABRA E BÚFALA EXPERIMENTALMENTE CONTAMINADOS
V. FURLANETTO, L.O. SOUZA, G.E. S. FIGUEIREDO, E.C. BALIAN, S.R. PINHEIRO, S.O. TELLES, E.
A fervura do leite foi avaliada quanto à inativação do Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Salmonella Typhimurium (ATCC 14028) e Mycobacterium fortuitum (NCTC 8573) inoculados em leite integral de vaca, cabra e búfala. As amostras de leite, previamente tratadas, foram contaminadas com os patógenos. Três repetições foram realizadas com cada tipo de leite. As amostras foram analisadas antes e depois da fervura e também após 24h sob refrigeração. As amostras foram diluídas em série e a metodologia oficial foi usada para quantificar Staphylococcus aureus, e adaptada para se obter o NMP de Salmonella. O número de UFC de Mycobacterium foi obtido em meio Löwenstein-Jensen, incubados a 37C/5 dias. Antes da fervura, as amostras tinham entre 6,8 e 8,0 log UFC ou NMP/mL, de cada agente. Após a fervura, Staphylococcus foi recuperado em uma das 3 amostras de leite de vaca (1x10 UFC/mL), e Salmonella em todas as três amostras de leite de búfala (0,3 NMP/mL cada). Mycobacterium não foi detectado em nenhuma das analises realizadas após a fervura. As amostras fervidas e refrigeradas mostraram ausência de crescimento de todos os agentes. Nas condições estudadas, os resultados comprovam a efetividade da fervura do leite em reduzir o risco microbiológico a níveis mínimos. PALAVRAS-CHAVE: Microbiologia. Mycobacterium fortuitum. Salmonella Typhimurium. Staphylococcus aureus. Tratamento térmico.
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