Atividade anti-helmíntica de extratos aquosos de plantas contra Panagrellus redivivis in vitro
Lubian, CleoniceMartinha, Danielle DutraPortz, RobertoGonçalves, Manoel PenachioHolz, SabrinaMarcelino, Wesler LuizNogueira, Ana Claudia ConstantinoThomé, Renata MoriMissio, Vivian CarréCordeiro, JulianoFeroldi, Lorraine Tomim
O controle de fitonematoides é muito difícil e requer uma combinação de técnicas para ter sucesso. O controle alternativo via extrato vegetal pode resultar na descoberta de substâncias nematicidas. Esta pesquisa objetivou avaliar o efeito de 33 plantas submetidas à extração aquosa contra Panagrellus redivivus in vitro. As concentrações foram preparadas a 1,25; 2,5; 5; 10; e 20%. O monitoramento ocorreu em 0, 6, 12, 24 e 30 horas após a preparação. Para a contagem, foram considerados nematoides mortos subtraídos dos vivos. Nematoides jovens também foram contados, e a eficiência dos extratos foi expressa em porcentagem de controle ou de estímulo. Os dados foram submetidos à análise de variância. Resultados significativos foram analisados pelos testes de Scott-Knott (5%) e análise de regressão múltipla. Foram observados extratos agindo como controladores, bem como estimuladores da reprodução de nematoides. A melhor performance de controle foi obtida por Carica papaya (-66% a 20%; -33,7% a 10%), Euphorbia milii (-37% a 20%), Psychotria carthagenensis (-25,5% a 2,5%), Clusia variegate (-22 a 20%) e Zamioculcas zamiifolia (-21,5% a 20%). Os extratos estimuladores foram Mentha villosa a 10% (+148%) e 2,5% (+131,5%), seguido por Aloe vera (+123% a 5%), Schinus molle (+112.5% a 10%), Schefflera arboricola (+93.5% a 5%), C. variegate (+89% a 5%) e S. molle (+88% a 5%). Alguns extratos mantiveram a população estável durante todo o experimento, apresentando menores índices de controle. Além do efeito aditivo houve uma influência individual da concentração e do tempo no controle.(AU)
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