Fatores de risco para tripanossomose por Trypanosoma vivax em bovinos criados no estado do Rio Grande do Norte
Batista, Jael SoaresMoura, Gabriela Hémylin FerreiraLopes, Francisco CanindéPaiva, Kaliane Alessandra Rodrigues deAraújo Júnior, Hélio Noberto deGóis, Rayr Cezar de SouzaCosta, Kizzy Millenn de Freitas MendonçaCoelho, Wesley Adson CostaFreitas, Carlos Iberê Alves
Objetivando determinar a prevalência de anticorpos anti-Trypanosoma vivax e os possíveis fatores de risco associados à infecção em bovinos no estado do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil, o trabalho consistiu em um estudo epidemiológico transversal, com amostragem não probabilística por conveniência, no qual foram analisadas, por meio da reação de imunofluorescência indireta, 467 amostras de soro sanguíneo de bovinos. Das amostras testadas, 42 foram reagentes para anticorpos IgG anti-Trypanosoma vivax, o que correspondeu à prevalência de 9,0%. Os fatores de risco que influenciaram a ocorrência da tripanossomose foram: exploração com finalidade do tipo leite, criação de bovinos de raça europeia, categoria animal vaca em lactação, aquisição de animais, forrageamento das margens de açudes e rios, além da presença de vetores mecânicos. A alta prevalência encontrada em animais de corte (59,5%), fêmeas (95,2%), raça europeia (88,1%), vacas em lactação (85,7%), pastagem a margens de açudes e rios (95,2%), além da presença de vetores mecânicos (81%) e aquisição de animais (88,1%), indica a expansão da tripanossomose no semiárido do Nordeste, e as informações obtidas poderão esclarecer os fatores epidemiológicos que determinam a ocorrência da tripanossomose por T. vivax na região.(AU)
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