Antibiose e antixenose para oviposição da Bemisia tabaci (Gennadius) Biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) em genótipos de soja
Horas, Vanusa RodriguesDegrande, Paulo EduardoCarducci, Carlos EduardoFernandes, Marcos Gino
Este trabalho teve por objetivo avaliar a antibiose em seis genótipos de soja da Bemisia tabaci biótipo B mediante alguns parâmetros biológicos das fases imaturas do inseto, assim como analisar a resistência do tipo antixenose para oviposição em testes com e sem chance de escolha, em laboratório e casa de vegetação. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Aplicada da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Dourados (MS), entre os meses de abril e agosto de 2016. As variáveis averiguadas foram: período de incubação dos ovos; período ninfal; duração de ovo a adulto; viabilidade de ovo; viabilidade de ninfa e sobrevivência de ovo a adulto. Os genótipos de soja avaliados foram: 68i70 RSF IPRO, M6210 IPRO, MS 947 IPRO, BMX Potência RR, M6410 IPRO e ANTA 82 RR. O genótipo que apresentou antixenose para oviposição da mosca-branca foi o MS 947 IPRO, e constatou-se que o maior número de postura foi realizado nos genótipos ANTA 82 RR, M6210 IPRO e M6410 IPRO. O genótipo MS 947 IPRO também afetou negativamente a viabilidade de ovos e ninfas, bem como a sobrevivência de ovo a adulto, com as menores porcentagens de sobrevivência (59,75%), indicando possível resistência do tipo antibiose à mosca-branca.(AU)
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