Dois métodos para isolamento de Bacillus spp. endofíticos e edáficos de canaviais
Ferreira, Maria Elízia PachecoLeite, Luís GarrigósPolanczyk, Ricardo AntônioSuzuki, Marise TanakaFreitas, Raquel de PaulaBueno, Roselaine Nunes da SilvaSilva, Raphael Satochi Abe da
Bacillus tem sido amplamente estudado e usado para o controle de pragas e doenças. O protocolo adaptado proposto por POLANCZYK (2004) mostrou-se mais eficiente do que o da Organização Mundial de Saúde (WHO, 1985) para isolar cepas edáficas de Bacillus. No entanto, não foi avaliado quanto ao isolamento de estirpes endofíticas, que são muito menos abundantes na natureza e mais difíceis de isolar. Este estudo teve como objetivos comparar dois procedimentos metodológicos para o isolamento de Bacillus, o estabelecido pela OMS (WHO, 1985) e o de POLANCZYK (2004), quanto a sua eficiência para o isolamento de estirpes endofitas e edáficas de Bacillus originárias do interior do tecido radicular de cana-de-açúcar, bem como de amostras de solos associados, coletada de 11 locais; e comparar a densidade de bactérias em ambos os ambientes. As cepas endofíticas e edáficas de Bacillus foram isoladas por ambos os procedimentos. No entanto, o protocolo de isolamento realizado por POLANCZYK (2004) demonstrou-se mais eficiente por gerar maior número de unidades de formação de colônias (CFU) por grama de solo e raiz, indicando que esse procedimento é mais útil, especialmente para isolamento de estirpes endofíticas de Bacillus, que são muito menos abundantes na natureza do que as cepas edáficas, sendo, portanto, mais difíceis de serem isoladas. Usando o protocolo de POLANCZYK (2004), as cepas de Bacillus foram isoladas de todas as amostras de raízes (endofíticas) e de solo (edáficas) de todos os 11 campos, sugerindo que a raiz da planta pode ser outra fonte importante de isolamento de Bacillus além do solo. As densidades mais altas de Bacillus foram isoladas do ambiente edáfico em comparação com o ambiente endofítico, com diferenças significativas quando isoladas pelo método de POLANCZYK (2004).(AU)
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