Desempenho, sorologia e respostas traqueias de galinhas poedeiras expostas a cepa F de Mycoplasma gallisepticum
Machado, Leandro dos SantosAbreu, Dayse Lima da CostaLemos, MosarTortelly, RogérioPimentel, Jorge CoutoSesti, LuisPereira, Virginia Léo de AlmeidaNascimento, Elmiro Rosendo do
A cepa F de Mycoplasma gallisepticum (MG-F) protege as galinhas de micoplasmose, e sua monitorização é feita por sorologia e histopatologia de traqueia. Este estudo utilizou 90 frangos, sendo 30 não vacinados (grupo G1); 30 vacinados via gota ocular a 8 semanas de idade com MG-F (Ceva Saúde Animal, São Paulo, SP, Brasil) (G2); e 30 imunizados em 8 e 11 semanas de idade (G3). As amostras foram obtidas nas 8ª, 12ª, 15ª, 18ª, 20ª e 24ª semanas para ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA). Fragmentos traqueais foram coletados após necropsias nas 15ª e 24ª semanas. Até a 12ª semana, as reações de ELISA em densidade óptica (DO) foram 0,165 (G1), 0,151 (G2) e 0,151 (G3), todas abaixo de 0,20, e não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Após a 15ª semana , a reação de ELISA subiu, produzindo as seguintes médias dos grupos por datas de coleta: G1 (0,18, 0,19, 0,18 e 0,16), G2 (0,36, 0,49, 0,47 e 0,44) e G3 (0,41, 0,52, 0,59, 0,60), sendo as médias de G2 e G3 não significativamente diferentes entre si, mas significativamente diferentes da de G1. O peso inicial (592,71, 621,33, 594,40), o peso final (1.932,58, 1.987,59, 1.875,20) e o ganho de peso semanal (11,65, 11,90, 11,14) não foram significativamente diferentes entre os grupos. Na necropsia, as médias do escore da macroscopia de traqueia por grupo e data foram: 15ª semana (0,25, 0,61 e 0,54) e 24ª semana (0,54, 0,58 e 0,67), e não se apresentou diferença significativa (p > 0,05). Na microscopia, a média de escores de traqueia por grupos G1, G2 e G3, respectivamente, foram: 15ª semana (0,25, 0,32 e 0,47) e 24ª semana (0,07, 0,75 e 0,08). G2 apresentou maior média de escore do que G1 e G3 na 24ª semana. Alterações traqueais mais elevadas para G2 e G3 em relação a G1 poderiam ser atribuídas à vacinação por MG-F. Não houve efeitos prejudiciais evidentes no peso vivo nem no ganho de peso, tampouco alterações teciduais na aplicação de uma ou duas doses de vacinação.(AU)
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