Frequência de brucelose bovina em rebanhos leiteiros e em seres humanos na região central do estado do Maranhão, Brasil
Carvalho, Robert Ferreira Barroso deSantos, Hamilton PerreiraMathias, Luís AntonioPereira, Hélder de MoraesPaixão, Adriana PrazeresCosta Filho, Valter MarchãoAlves, Lúcia Maria Côelho
Objetivouse com este estudo estimar a frequência da brucelose em bovinos e em ordenhadores na região central do Maranhão. Foram escolhidas, no período de maio a outubro de 2013, de forma aleatória, 35 propriedades cadastradas na Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGEDMA) e anali sados sorologicamente 525 bovinos com aptidão leiteira, hemossoros de 60 ordenhadores, além de ter sido aplicado questionário epide miológico para investigar os fatores de risco associados à infecção. O protocolo de diagnóstico utilizado foi o teste de triagem com antí geno acidificado tamponado (AAT), e a confirmação dos reagentes ocorreu mediante os testes 2mercaptoetanol (2ME) e polarização fluorescente (TPF). A frequência de animais sororreagentes foi de 26/525 (4,95%) no teste AAT e 17/525 (3,23%) e 13/525 (2,47%) nos testes de 2ME e TPF, respectivamente. A frequência de reba nhos foco, com pelo menos um animal soropositivo, foi de 9/35 (25,71%) e 8/3 (22,85%), nessa ordem. Referente aos ordenhadores, 1/60 (1,66%) foi reagente nos testes confirmatórios de 2ME, TPF e fixação de complemento. O fator de risco associado à ocorrência da brucelose, na análise multivariada, foi presença de ovinos (odds ratio OR=6,66; intervalo de confiança de 95% IC95% 1,26 35,03). O estudo demonstrou que a brucelose está disseminada no rebanho leiteiro investigado, indicando a necessidade de melhorias nas ações de controle e erradicação da brucelose na região estudada.(AU)
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