Dinâmica do controle químico de Phakopsora pachyrhizi em plantas de soja submetidas a diferentes regimes hídricos
Stefanello, Marlon TagliapietraMarques, Leandro NascimentoPinto, Felipe FrigoRamos, Juliano Perlin deCadore, Pedro CerettaBalardin, Ricardo Silveiro
Objetivou-se com este trabalho avaliar a dinâmica do controle químico de Phakopsora pachyrhizi em plantas de soja submetidas a diferentes regimes hídricos. O experimento foi conduzido na área experimental do Instituto Phytus, no município de Itaara, região central do Rio Grande do Sul, na safra 2012/2013. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial (2x6). O fator A foi composto por dois regimes hídricos: 1) déficit hídrico (5060% da capacidade de campo); 2) sem déficit hídrico (90100% da capacidade de campo). O fator B consistiu em quatro intervalos de tempo entre a aplicação de fungicidas e a simulação de chuva (0, 30, 60 e 120 min), uma testemunha com aplicação sem chuva e mais uma testemunha sem aplicação de fungicida. Na aplicação foram utilizados os ingredientes ativos trifloxis trobina + protioconazol (60,0 + 70,0 g i.a.ha1) com adição de Aureo® na dose de 0,375 L.p.c ha1. Os parâmetros avaliados foram o tempo decorrido entre a aplicação e o surgimento da primeira pústula de ferrugem asiática, a severidade da doença, a produtividade e a massa de grãos. Verificou-se que a aplicação de fungicida em plantas sob déficit hídrico proporciona o maior número de dias para o aparecimento da primeira pústula. A simulação de chuva tem grande efeito na remoção de fungicidas independentemente do regime hídrico. O controle de P. pachyrhizi em plantas sob déficit hídrico foi eficaz, resultando em incrementos de produtividade.(AU)
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