Produção de conídios e clamidósporos de Dunddingtonia flagrans e Monacrosporium thaumasium em diferentes meios sólidos
Silva, Manoel Eduardo daBraga, Fábio RibeiroBorges, Luana AlcântaraOliveira, Paulo deLima, Walter dos SantosAraújo, Jackson Victor de
As espécies Duddingtonia flagrans e Monacrosporium thaumasium são microfungos considerados promissores agentes de controle biológico de parasitos. Sob condições adversas, como a falta de nutrientes, estes fungos produzem esporos capazes de sobreviverem após a passagem pelo trato gastrintestinal dos animais. A formação destas estruturas é uma característica desejável, já que promove a sobrevivência fúngica e a sua disseminação para fins de biocontrole. Este estudo teve como objetivo avaliar a produção de esporos das espécies de fungos nematófagos D. flagrans (isolados AC001 e CG722) e M. thaumasium (NF34A). Estes foram cultivados em subprodutos agroindustriais, a fim de identificar o melhor meio para uso em programas de controle biológico de nematoides. Diferentes volumes de massa micelial (10, 15 e 20 mL) foram utilizados como inóculo inicial e adicionados sobre 100 gramas dos meios de crescimento sólidos (quirera de arroz QA; quirera de milho QM; bagaço de cana BC; palha de arroz PA e casca de café CC) e mantidos a 25C ao abrigo da luz para avaliar a produção de esporos. Os isolados AC001 e CG722 mostraram as melhores produções no meio QA (p 0,05). O volume de 20 mL de massa micelial usado como inóculo inicial permitiu maior recuperação de esporos. O isolado NF34A apresentou produção baixa ou nula de estruturas reprodutivas nos diferentes volumes e meios de crescimento utilizados. A melhor produção de esporos foi obtida nos subprodutos agroindustriais com maior densidade proteica/energética.(AU)
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