OCORRÊNCIA DE ASPERGILLUS SPP., PENICILLIUM SPP. E AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE FARINHA DE MILHO UTILIZADAS NO CONSUMO HUMANO, PIAUÍ, BRASIL
Cardoso Filho, F.C.Calvet, R.MPereyra, C.MPereira, M.M.G.Rosa, C.A.R.Torres, A.M.Muratori, M.C.S.
RESUMO Esse trabalho teve como objetivo avaliar a presença de fungos e de aflatoxinas em um produto à base de milho, destinado ao consumo humano na Cidade de Teresina, Piauí, Brasil. Foram utilizadas 30 amostras (500 g) de farinha de milho a partir de seis diferentes marcas vendidas em supermercados dessa cidade. A coleta foi realizada entre janeiro e março de 2009. A avaliação micológica foi realizada imediatamente e, em seguida, foram armazenadas a -4º C, alíquotas para, posteriormente, ser realizada a análise de aflatoxinas. As contagens fúngicas variaram entre 2,42 e 4,10 UFC/g. Não houve diferença significativa a p 0,05 entre as marcas utilizadas. As principais espécies de Aspergillus isoladas foram: A. flavus (32,73 %), A. oryzae ( 14,54%). A. niger agregado (10,91%), A. parasiticus (5,45%), A. fumigatus (5,45%) e A. carbonarius (1,81%), já as de Penicillium foram P. citrinum (28,88%), P. funiculosum (25,67%) e P. verrucosum (16,22%). Não foi detectada a presença de aflatoxina. Conclui-se que espécies fúngicas potencialmente capazes de produzir micotoxinas como Aspergillus e Penicillium são encontradas em farinha de milho, porém, não foi detectada a presença de aflatoxinas nesse produto utilizado para alimentação humana.
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