SUSCETIBILIDADE DE HELICOVERPA ZEA (BODDIE) (LEP.: NOCTUIDAE) A BACILLUS THURINGIENSIS BERLINER (BACILLACEAE)
Santos Junior, H.J.G. dosMarques, E.J.Polanczyk, R.A.Pratissoli, D.Rondelli, V.M.
RESUMO A utilização de agentes de controle biológico é uma alternativa para reduzir o impacto ocasionado pela adoção do uso intensivo de produtos químicos sintéticos, além de possibilitar a produção de alimentos mais saudáveis e que possam gerar mais renda ao produtor. A bactéria entomopatogênica Bacillus thuringiensis Berliner é uma excelente opção, uma vez que é específica e não é prejudicial ao homem. Este trabalho teve como objetivo avaliar 27 isolados de B. thuringiensis obtidos a partir de amostras de solos e duas formulações comerciais (Dipel® PM e Xentari® WG) visando sua utilização em programas de manejo de Helicoverpa zea (Boddie), analisando suscetibilidade, efeito subletal e a toxicidade por meio de estimativas da CL50 em lagartas de primeiro instar. Os isolados B.t 11, B.t 21, B.t 23, B.t 25, B.t 26, B.t 27, B.t 28 e os formulados proporcionaram mortalidades superiores a 94%, e os demais isolados ocasionaram mortalidades inferiores a 33,33%. A CL50 variou entre 3 x 104 a 1,2 x 107 esporos/mL de B. thuringiensis. Os isolados B.t 6, B.t 12, B.t 15, B.t 16 e B.t 18 afetaram o desenvolvimento deH. zea, reduzindo o peso de lagartas e pupas. Entre os isolados, B.t 23 pode ser promissor para o controle de lagartas de H. zea. PALAVRAS-CHAVE: Controle microbiano, bactéria entomopatogênica, lagarta-da-espiga.
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