TOXICIDADE DO LODO GERADO PELO TRATAMENTO BIOLÓGICO DA ÁGUA DE PRODUÇÃO, NO TERMINAL MARÍTIMO ALMIRANTE BARROSO, MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO, SP
Guerra, R.C.Angelis, D.F.
RESUMO A exploração dos campos produtores de petróleo tem como característica a extração de uma parcela de água misturada ao óleo. Esta água deve ser separada do petróleo antes do processamento pelas refinarias, assim, originando um resíduo conhecido como Água de Produção (AP). Os sistemas projetados para o tratamento da AP empregam diferentes métodos, visando atingir maior eficiência na separação dos contaminantes da água. Entretanto, os processos de tratamento geram subprodutos que necessitam de posterior manuseio ou descarte. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a toxicidade do produto de solubilização do lodo gerado pelo tratamento da AP em reatores aeróbios, proveniente da estação piloto de tratamento do efluente do Terminal Marítimo Almirante Barroso. Foram testadas as espécies: Barabarea verna Mill ., Brassica oleracea L., Cucumis sativus L. e Eruca sativa Mill., quanto à porcentagem de germinação, velocidade média de germinação e inibição ao crescimento da raiz e hipocótilo. Os resultados indicam maior sensibilidade da germinação de B. verna ao extrato solubilizado, as demais espécies apresentaram concentração crítica para a germinação entorno de 25% do extrato solubilizado. A inibição ao crescimento da raiz e hipocótilo indica maior resistência das espécies E. sativa e B. oleracea, a concetração de inibição (CI50) para essas espécies foi respectivamente de 23,61% e 16,64% para a raiz, para o hipocótilo a CI50 foi em torno de 18% para as duas espécies.
Texto completo