CONTROLE DE CLADOSPORIUM FULVUM EM TOMATEIRO POR EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS
Itako, A.T.Schwan-Estrada, K.R.F.Stangarlin, J.R.Tolentino Júnior, J.B.Cruz, M.E.S.
RESUMO Atualmente, tem-se estudado a utilização de extratos de plantas medicinais no controle de fitopatógenos. Assim, este trabalho objetivou avaliar a fungitoxidade in vitrodos extratos brutos aquosos (EBAs) de Achillea millefolium, Artemisia camphorata, Cymbopogon citratus e Rosmarinus officinalis contra Cladosporium fulvum e o efeito protetor destes extratos para a cladosporiose em plantas de tomateiro em casa-de-vegetação. Para avaliar a atividade antifúngica, os EBAs foram incorporados ao meio de cultura BDA (batata-dextrose e ágar) e avaliada a inibição do crescimento micelial, a esporulação e a germinação de esporos. O efeito protetor em plantas foi verificado através da pulverização preventiva dos EBAs, 72h antes da inoculação, nas concentrações de 10% e 20%, no primeiro par de folhas. A severidade da doença foi verificada 20 dias após a inoculação, que ocorreu no 1 o e 2o par de folhas. A atividade ativação da enzima de defesa peroxidase foi avaliada por método espectrofotométrico direto em folhas coletadas 72h após a inoculação. Verificou-se que os EBAs inibiram o crescimento micelial e tiveram efeitos significativos na redução da esporulação e da germinação de esporos, principalmente os EBAs de A. camphorata e R. officinalis, que nas concentrações de 20% e 40% reduziram 85,72% e 93,49% a esporulação, respectivamente. Verificou-se, in vivo, uma redução no número de lesões e uma possível indução resistência dos EBAs, principalmente para A. camphorata e R. officinalis. A atividade de peroxidase não teve incrementos significativos em relação à testemunha, no tempo analisado.
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