RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE AMENDOIM DE HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO A ENNEOTHRIPS FLAVENS MOULTON (THYSANOPTERA: THRIPIDAE)
Chagas Filho, N.R.Boiça Junior, A.L.Godoy, I.J.Lourenção, A.L.Ribeiro, Z.A.
RESUMO O uso de variedades resistentes a insetos revela-se como o método mais econômico no combate às pragas, todavia, esses materiais devem ser mais competitivos em produtividade para alcançar maior sucesso no mercado. Este trabalho teve por objetivo avaliar, em condições de campo, o comportamento de quatro cultivares de amendoim de hábito de crescimento ereto, ao ataque do Enneothrips flavens. O experimento foi realizado na área experimental do Departamento de Fitossanidade da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp, em Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. O delineamento usado foi o de blocos ao acaso, com quatro tratamentos (cultivares) e seis repetições. As cultivares IAC-Tatu-ST, IAC-5, IAC-8112 e IAC-22 foram semeadas em parcelas de cinco metros de comprimento, contendo cinco linhas espaçadas de 0,6 m. Adotaramse como bordadura as duas linhas laterais e 0,5 m nas extremidades de cada linha, deixando as três linhas centrais para avaliação do experimento. Destas, duas linhas foram utilizadas para as avaliações da infestação de tripes, da contagem do número de brotos apicais e da massa seca das plantas, e uma linha para avaliação da produção do amendoim em casca. Todas cultivares testadas foram suscetíveis ao ataque de E. flavens, quando submetidas à alta população da praga. As maiores infestações da praga ocorreram entre 15 até 41 dias após a emergência das plantas. As cultivares IAC-Tatu-ST e IAC-22 apresentaram a maior produção de amendoim em casca.
Texto completo