Dosagem de ergosterol como indicador de contaminação fúngica em milho armazenado
Moraes, R.J.Q.Almeida, C.A.A.Dilkin, P.Kowalski, C.H.Mürmann, L.Mallmann, C.A.
^aRESUMO Correlacionou-se a concentração de ergosterol com o número de unidades formadoras de colônias fúngicas e aflatoxina em 40 amostras de milho. A extração do ergosterol foi realizada através de irradiação em forno microondas e a quantificação por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). As unidades formadoras de colônias foram contadas a partir da semeadura das amostras em meio de cultura DRBC, nas diluições de 10-2 a 10-5 e incubadas por um período de até 7 dias a 28° C. A quantificação da aflatoxina foi realizada por cromatografia em camada delgada. O nível de ergosterol das amostras variou de 1,11 a 32,6 ppm e as unidades formadoras de colônias de 3,33 x 103 a 2,23 x 105. A presença de aflatoxinas foi constatada em 62,5% das amostras. A correlação entre a quantidade de ergosterol e as unidades formadoras de colônias fúngicas foi de r = 0,94, demonstrando alta relação entre estas variáveis. No entanto, a correlação entre concentração de ergosterol e presença de aflatoxina apresentou-se baixa (r = 0,4). Os resultados indicam que a determinação dos níveis de ergosterol representa uma possibilidade de avaliação do grau de contaminação fúngica do milho, em substituição à técnica de contagem de unidades formadoras de colônias.^lpt
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